O preço mínimo do milho em Mato Grosso, principal Estado produtor do grão, foi elevado para R$ 16,50 por saca
Por Redação, com Agências de Notícias – de Brasília:
O Ministério da Agricultura elevou nesta quarta-feira os preços mínimos do milho e de outros grãos que serão usados como referência em eventuais programas de garantias de preços aos produtores na safra 2016/17, segundo publicação no Diário Oficial da União.
O preço mínimo do milho em Mato Grosso, principal Estado produtor do grão, foi elevado para R$ 16,50 por saca na nova temporada, ante R$ 13,56 por saca em 2015/16.
Na terça-feira, o Banco do Brasil informou que disponibilizará R$ 101 bilhões em crédito à agropecuária brasileira na safra 2016/2017. Desse total, R$ 91 bilhões serão destinados a produtores rurais e cooperativas, um aumento de 10% em relação ao valor desembolsado na safra anterior. Mais R$ 10 bilhões serão direcionados a empresas da cadeia do agronegócio.
O presidente do Banco do Brasil, Paulo Cafarelli, disse que, do total de recursos para produtores e cooperativas, R$ 71,1 bilhões referem-se a operações de custeio e comercialização e R$ 19,9 bilhões são para créditos de investimento agropecuário. Segundo Cafarelli, o banco é responsável por 61% do crédito agropecuário no país. Ele ressaltou a importância do setor para a retomada do crescimento econômico.
Segundo o Banco do Brasil, 93% dos recursos apresentam taxas de juros controladas. A instituição informou que o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) terá R$ 15,3 bilhões nesta safra, um aumento de 7% em comparação ao valor desembolsado na safra anterior.
No Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o Banco do Brasil estima aplicar R$ 14,6 bilhões, um incremento de 8% em relação à safra 2015/2016.
– Sem o Plano Safra, o país não vai sair da crise – afirmou o vice-presidente de Agronegócios do banco, Osmar Fernandes Dias.