É a Prefeitura do Rio de Janeiro que estampa a logomarca na camisa do Vasco, mas será o Governo do Estado que vai garantir a ida de Romário para o clube. Na próxima terça-feira, será assinado o convênio entre o Governo do Estado e a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro para o Campeonato Carioca. Isso vai garantir uma receita de cerca de R$ 1 milhão ao Vasco. O clube dará a Romário o dinheiro como garantia para o pagamento de seu salário.
O clube pensou também em usar o dinheiro do patrocínio da Prefeitura do Rio para pagar Romário. O clube não recebeu os R$ 200 mil durante os oito meses que expôs o logo na manga do uniforme e tenta um acordo.
Desde outubro de 2004, a diretoria enviou para o prefeito César Maia as certidões negativas de débito, que comprovariam que o clube não possui dívidas e poderia receber o dinheiro público.
Uma alternativa seria o dinheiro, em vez de vir para o clube, ir direto para Romário. Uma parte seria para pagar a dívida que foi parcelada em R$ 130 mil mensais e o restante seria o salário do atacante. Porém, o prefeito César Maia considerou o trâmite complicado.
– A hipótese mais fácil de ser juridicamente resolvida é apoio aos centros de treinamento com participação das escolas – disse.
Se não conseguir resolver o impasse até o dia 23, quando estréia no Campeonato Carioca contra a Portuguesa, o Vasco deve entrar em campo sem a marca da Prefeitura.
Enquanto isso, Romário se diverte com o desafio entre cariocas e paulistas no futebol de areia. Sexta-feira, o atacante era chamado de “rei” por Neném, Benjamin e Júnior Negão.
– É um esforço dobrado na areia. Mas jogar ao lado dessas feras é fácil para qualquer um. Estamos indo com tudo. Os paulistas que se cuidem.
Neste sábado, às 16h, em Conselheiro Galvão, Romário participa pela “Seleção de Craques” de um jogo beneficente contra o Madureira, com renda revertida para as vítimas do maremoto na Ásia.