O governo da Tailândia começou uma campanha para tentar convencer o público a apoiar os planos de legalização da prostituição no país.
Centenas de funcionários do governo, acadêmicos e prostitutas estão participando de um debate nacional num fórum organizado especialmente para tratar do assunto.
A indústria da prostituição na Tailândia movimenta US$ 4,3 bilhões (R$ 12,7 bilhões), e economistas estimam que ela seja responsável por 3% da economia do país.
O governo diz que a legalização da prostituição daria acesso a serviço social, saúde e proteção contra abusos para cerca de 200 mil pessoas. A medida também ajudaria a expor a corrupção de policiais, políticos e proprietários de bares e bordéis e iria permitir que prostitutas e seus empregadores pagassem impostos.
Reprovação
Um correspondente da BBC em Bangcoc contou que, apesar de a prostituição ser um problema que pode ser encontrado em qualquer parte da Tailândia, os planos do governo provocaram a reprovação de muitos.
Grupos religiosos se opõem à legalização do mercado sexual no país.
Feministas dizem que, se as prostitutas forem formalmente reconhecidas, isso vai afetar ainda mais o status da mulher na sociedade.
O governo recentemente legalizou os jogos de azar numa tentativa de fortalecer a economia tailandesa.