O ministro da Economia britânico, Gordon Brown, afirmou que o dinheiro poupado será gasto em educação, saúde, defesa, habitação e ajuda a outros países.
No Executivo (ministérios etc.), 84.150 dos atuais 465.700 postos de trabalho deverão ser cortados.
Os sindicatos previram uma “carnificina” nos serviços públicos e alertaram para possíveis greves.
‘Processo doloroso’
Brown também anunciou que pretende diminuir as faltas e as licenças médicas sem atestados entre os funcionários públicos.
Além da redução da mão-de-obra, os departamentos do governo terão que vender 30 bilhões de libras (R$ 169,5 bilhões) em prédios e outros ativos nos próximos anos.
“Posso dizer que é um processo doloroso. Lamentamos o fato de que pessoas vão perder seus empregos. Vamos ajudá-las a conseguir outros trabalhos”, disse o ministro em discurso no Parlamento britânico.
Segundo Brown, os cortes, junto com outras medidas, representarão uma economia de 21,5 bilhões de libras (R$ 121,5 bilhões) ao ano nos serviços públicos.