General Electric investe em impressão 3D com base em metal

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Publicado terça-feira, 6 de setembro de 2016 as 11:33, por: CdB

Por Redação, com Reuters – de Frankfurt/Estocolmo/Londres:

A General Electric apresentou ofertas nesta terça-feira para comprar duas das maiores fabricantes do mundo de máquinas para impressão em 3D com base em metal, a sueca Arcam e a alemã SLM Solutions, por um total de 1,4 bilhão de dólares para impulsionar sua posição na tecnologia.

A GE afirmou esperar que seu novo negócio de impressão em 3D cresça para US$ 1 bilhão até 2020 com retornos atrativos
A GE afirmou esperar que seu novo negócio de impressão em 3D cresça para US$ 1 bilhão até 2020 com retornos atrativos

A impressão em 3D tem sido usada para construir protótipos há décadas, mas tem se tornado mais difundida para a produção industrial em massa nos últimos anos, com usos que incluem a produção de coroas dentárias, implantes médicos e peças leves de aeronaves.

A GE afirmou esperar que seu novo negócio de impressão em 3D cresça para US$ 1 bilhão até 2020 com retornos atrativos.

A GE informou que vai oferecer 38 euros por ação, ou um total de 683 milhões de euros, pela SLM Solutions, que produz máquinas a laser para impressão 3D para empresas automotivas, de saúde, energia e aeroespaciais.

Ela já havia concordado em comprar 31,5 por cento das ações dos principais acionistas, disse a GE.

A GE também ofereceu 285 coroas por ação, ou um total de 5,86 bilhões de coroas (US$ 685 milhões), pela Arcam, que inventou a máquina de fundição de viga por elétron para impressoras de 3D, vendendo principalmente para as indústrias aeroespacial e de saúde.

Crânio de 500 anos

O crânio de um carpinteiro recuperado do Mary Rose, navio de guerra do rei inglês Henrique 8o que afundou durante uma batalha em 1545, agora pode ser visto online em 3D, o que permite ao público ver seus dentes ruins e um ferimento na cabeça.

O crânio é parte de uma coleção de imagens em 3D de restos humanos, calçados e ferramentas que as pessoas incapazes de visitar o local que abriga o navio em um museu podem ver no site www.virtualtudors.org.

As imagens escaneadas, que são detalhadas e interativas, são parte de um projeto científico mais amplo do site destinado a pesquisadores que trabalham no campo da ciência óssea.

Nove outros crânios do Mary Rose podem ser vistos por arqueólogos, osteologistas e antropólogos forenses que participarão de um estudo sobre a utilidade de modelos em 3D no mundo da ciência.

Embora especialistas identifiquem elementos históricos nas imagens virtuais que são invisíveis para um leigo, os usuários comuns podem usar um zoom nas sobrancelhas do carpinteiro e girar a imagem para ver seus dentes ruins.

Ele teria estado a bordo para realizar consertos ocorridos durante batalhas, como aquela contra uma frota francesa invasora em 1545, em meio à qual o Mary Rose naufragou na costa sul da Inglaterra.

Depois de passar anos procurando, mergulhadores descobriram os destroços da embarcação em 1971, além de mais de 19 mil artefatos e ossos de 179 tripulantes, o que proporcionou aos historiadores um vislumbre da vida dos Tudor no mar.

O navio foi erguido do leito em 1982 e está em exposição em um museu de Portsmouth.