O Ministério do Desenvolvimento acolheu propostas formuladas nesta segunda-feira pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), dentro do projeto da entidade Competitividade no Comércio Exterior, entre as quais a transformação do Proex, fundo governamental para financiamento às exportações, em um fundo rotativo.
Segundo o ministro Luiz Fernando Furlan, “os recursos arrecadados deveriam ser reaplicados no segmento mesmo de financiamento à exportação”. Ele acrescentou que “a inadimplência tem sido muito pequena e (a proposta) faz sentido” e lembrou que haveria recursos orçamentários para serem colocados no fundo.
Outra reivindicação da AEB diz respeito à alteração do artigo 5º da Lei 8.032/1990, para permitir que o financiamento em moeda conversível, com recursos captados no exterior, seja concedido também por bancos privados estrangeiros em algumas modalidades onde a importação é vinculada a um compromisso de exportação, e não somente por entidades públicas.
O secretário de Comércio Exterior do ministério, Ivan Ramalho, explicou que a proposta será examinada na próxima reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), prevista para o dia 24.