Francisco nomeia sete mulheres para comissão contra pedofilia

Arquivado em: Destaque do Dia, Europa, Mundo, Últimas Notícias
Publicado sexta-feira, 30 de setembro de 2022 as 14:22, por: CdB

Foram nomeados os monsenhores Peter Karam e Thibault Verny, o padre Tim Brenna, as freiras Mary Niluka Perera, Annah Nyadombo e Irma Patricia Espinosa Hernández, e as representantes laicas Maud de Boer-Buquicchio, Anne-Marie Emilie Rivet-Duval, Teresa Devlin e Ewa Kusz.

Por Redação, com ANSA – da Cidade do Vaticano

O papa Francisco nomeou sete mulheres, das quais cinco laicas, entre os 10 novos membros da Pontifícia Comissão para a Tutela de Menores nesta sexta-feira, anunciou o Vaticano. Criado pelo atual líder católico, o grupo tem como uma das missões enfrentar as denúncias de pedofilia e abusos cometidos por membros da Igreja.

Papa nomeou novos membros de Comissão para Tutela de Menores

Foram nomeados os monsenhores Peter Karam e Thibault Verny, o padre Tim Brenna, as freiras Mary Niluka Perera, Annah Nyadombo e Irma Patricia Espinosa Hernández, e as representantes laicas Maud de Boer-Buquicchio, Anne-Marie Emilie Rivet-Duval, Teresa Devlin e Ewa Kusz.

Em entrevista ao portal católico Vatican News, o prefeito da Comissão, cardeal Sean Patrick O’Malley, afirmou que é preciso ter “um compromisso sério” para atuar no órgão porque o assunto “é uma questão de justiça”.

– Os abusos sexuais fizeram muitos danos. Nas vítimas, nas famílias, nas dioceses, no clero. Por muito tempo esse mal foi escondido. Agora, a Igreja quer reagir e curar. Levar luz à escuridão. O Papa, desde o início do pontificado, fez da segurança dos menores uma prioridade e a Comissão foi uma das primeiras coisas que ele fez para realizar esse objetivo – disse O’Malley, que está na função desde o início dos trabalhos.

Abusos sexuais

O cardeal, porém, reconheceu “que há ainda muito por fazer, mas é importante” que seja feito porque “é impossível evangelizar na Igreja sem ter um compromisso forte com a salvaguarda”.

– É um ministério difícil. Vários bispos têm medo de abordar casos de abuso, de falar com sobreviventes e vítimas. Mas, se não fizermos um esforço real para encontrar uma solução para este problema dentro da Igreja, será impossível restaurar a confiança com nosso povo – pontuou ainda.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *