França diz ter matado um dos líderes do EI em operação no Níger

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Publicado terça-feira, 21 de dezembro de 2021 as 10:48, por: CdB

De acordo com as Forças Armadas francesas, Boura foi morto após um ataque aéreo com drones. Ele era um dos líderes do Estado Islâmico (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) e esteve envolvido nos ataques a cidadãos franceses em Koré, no Níger, em agosto de 2020.

Por Redação, com Sputnik – de Paris

Soumana Boura foi morto na segunda-feira durante a operação Barkhane, no Níger.

Defesa da França diz ter matado um dos líderes do Daesh em operação Barkhane no Níger

De acordo com as Forças Armadas francesas, Boura foi morto após um ataque aéreo com drones. Ele era um dos líderes do Estado Islâmico (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) e esteve envolvido nos ataques a cidadãos franceses em Koré, no Níger, em agosto de 2020.

O EI assumiu o ataque que matou seis trabalhadores humanitários de idades entre 25 e 31 anos, seu guia e seu motorista em uma reserva natural do oeste africano. As oito vítimas foram mortas enquanto viajavam de carro. Uma mulher teve a garganta cortada e as outras vítimas foram baleadas.

O porta-voz do Estado-Maior francês, coronel Pascal Ianni, disse em entrevista à AFP que Soumana Boura também filmou a execução das vítimas e supervisionou a divulgação do vídeo.

“A ação desta segunda-feira tem o intuito de lutar contra a expansão do EI e acabar com sua tomada sob controle de partes da tríplice fronteira entre Mali, Níger e Burkina Faso”, informou o Exército francês.

Ataque de agosto de 2020

Outro líder do Daesh, suspeito de ter ordenado o ataque de agosto de 2020, Adnan Abou Walid al-Sahraoui, foi morto em agosto de 2021 pelo Exército francês.

As tropas da França operam na região desde 2014 como parte da Operação Barkhane, combatendo grupos islâmicos em Burkina Faso, Mali, Mauritânia e Chade, todos esses países foram colônias francesas. A previsão do governo francês é diminuir pela metade a presença de militares na região, que atualmente está na casa de 5 mil soldados, até o ano de 2023.

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