Forças ucranianas realizam ataques de morteiros contra Lugansk

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Publicado sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022 as 11:12, por: CdB

A Ucrânia concentra agora grande parte do seu Exército na fronteira com a RPD e a RPL e bombardeia regularmente os territórios próximos da linha de demarcação, inclusive com armas pesadas. As tensões em Donbass são alimentadas pelos Estados Unidos e outros países da Otan.

Por Redação, com Sputnik – de Lugansk

Desde a meia noite, forças ucranianas atacaram o território da autoproclamada República Popular de Lugansk (RPL), declarou à agência russa de notícias Sputnik a representação da RPL no Centro Comum de Controle e Coordenação do Regime de Cessar-Fogo.

Forças ucranianas realizam  ataques de morteiros contra Lugansk, diz representante da república

Anteriormente representantes da Milícia Popular da RPL informaram que, em 17 de fevereiro, o Exército ucraniano abriu fogo 29 vezes contra o território da república.

“O Exército da Ucrânia violou flagrantemente o cessar-fogo com uso de armamento pesado, o qual, segundo os Acordos de Minsk, deveria estar afastado”, disse o representante da república de Lugansk.

De acordo com ele, as forças ucranianas conduziram disparos de morteiros de 120 mm contra os povoados de Prishib e Zhelobok, controlados pela RPL.

Forças Armadas da Ucrânia

Representantes das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk declararam na manhã de quinta-feira que as Forças Armadas da Ucrânia abriram fogo contra suas posições.

Os Acordos de Minsk, assinados em fevereiro de 2015, preveem um cessar-fogo entre as autoproclamadas repúblicas de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) e Kiev.

O acordo também determina a retirada dos militares, a retomada dos laços econômicos, e uma reforma constitucional na Ucrânia destinada a garantir a segurança nacional das repúblicas.

Ao mesmo tempo, a Ucrânia concentra agora grande parte do seu Exército na fronteira com a RPD e a RPL e bombardeia regularmente os territórios próximos da linha de demarcação, inclusive com armas pesadas.

As tensões em Donbass são alimentadas pelos Estados Unidos e outros países da Otan, que fornecem armas e instrutores militares à Ucrânia.

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