As margens do rio São João, entre Cabo Frio e Casimiro de Abreu, na Região dos Lagos, foram vistoriadas nesta quarta-feira por uma equipe da Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla). Os fiscais combatem as ocupações irregulares de faixas marginais de proteção do rio, que nasce na Serra do Sambê, em Rio Bonito, formando a Lagoa de Juturnaíba, que abastece a região.
Organizações não-governametais que atuam na região denunciam que no local foram verificadas pesca predatória, caça, destruição do manguezal e, principalmente, construções irregulares nas margens, impedindo a preservação ambiental.
O rio São João é o segundo manancial do Estado, ficando atrás apenas do Paraíba do Sul, e é responsável pelo abastecimento de 10 municípios na região metropolitana. O São João está situado dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio São João, cuja mata forma um corredor verde para os micos-leões dourados da Reserva Biológica de Poço das Antas, em Silva Jardim.
A fiscalização no rio é a quarta operação realizada pela força-tarefa da Serla, criada para reprimir operações irregulares nas margens de rios e lagoas do estado.