A inflação em São Paulo continuou acelerando em razão de maiores preços de alimentos e transportes, mas deve fechar o mês abaixo do patamar atual, a 0,62%, previu a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta sexta-feira.
A inflação ao consumidor subiu para 0,80% na segunda quadrissemana de junho, acima da taxa de 0,77% na primeira.
Paulo Picchetti, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fipe, disse ter revisado para cima seu prognóstico para o mês, anteriormente de 0,56%, depois de calcular os efeitos indiretos do aumento dos preços dos combustíveis.
Na segunda-feira, quando foi anunciado o aumento pela Petrobras, ele já havia revisto a projeção, que era inicialmente de 0,50%.
O grupo do IPC que registrou a maior alta na segunda quadrissemana foi Transportes, cujos preços subiram em média 1,62%. Alimentos tiveram avanço de 1,43% e Vestuário, de 0,64%.
Para Marcelo Ávila, economista-chefe da consultoria Global Station, “mesmo sendo pontual, a pressão altista de alimentação e transportes ainda continuará” nas próximas quadrissemanas.
A inflação da segunda quadrissemana corresponde ao período de 16 de maio a 15 de junho, comparado com as quatro semanas imediatamente anteriores.