A confiança do consumidor brasileiro foi de 1,5% este mês, na comparação com setembro, ponto de partida para a medição do novo Índice de Confiança do Consumidor, da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor terá periodicidade mensal e é uma evolução da Sondagem de Expectativas do Consumidor, produzida trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV. Os consumidores foram consultados sobre a situação econômica do país; a situação econômico-financeira da família; orçamento doméstico; mercado de trabalho – grau de dificuldade de encontrar trabalho, e intenções de compras de bens de alto valor. Os cinco quesitos fazem parte da Sondagem de Expectativas do Consumidor e foram a base de comparação para essa primeira medição.
De acordo a primeira edição do índice, divulgado hoje (31), a confiança do consumidor foi influenciada pela expectativa favorável em relação à situação econômica para os próximos meses detectada na Sondagem, que passou de 23,8% para 28,3%. Os que acreditam que a situação econômica vai se deteriorar caiu de 21,3% para 16,2%. A avaliação do consumidor em relação à situação financeira atual da família piorou. A parcela dos que afirmam que a situação é boa caiu de 18,5% para 18,3%; e a proporção dos que consideram o momento ruim subiu de 20,7% para 21,7%.
A edição de outubro de 2005 da Sondagem de Expectativas do Consumidor consultou 2.031 consumidores em sete das principais capitais brasileiras entre os dias 1º e 21 de outubro.