Fabricantes de chips cortam custos de clientes com componentes

Arquivado em: Arquivo CDB
Publicado sexta-feira, 13 de junho de 2014 as 12:30, por: CdB
O foco nos custos ampliou a concorrência entre as fabricantes de chips como a Qualcomm e MediaTek
O foco nos custos ampliou a concorrência entre as fabricantes de chips como a Qualcomm e MediaTek

Fornecedoras de chips para fabricantes de smartphones estão tomando medidas nada comuns para ajudar clientes a obter outros componentes de telefones como auto-falantes e lentes de câmeras, em uma tentativa de ganhar mais negócios em um setor de competitividade crescente.

A demanda por chips de smartphones, necessários para apoiar as capacidades que variam de reconhecimento de voz a fotografias com flash, está crescendo em parte devido a um salto no segmento de baixo custo, mas com pacotes de recursos.

Conforme as fabricantes de telefone expandem a oferta de dispositivos de baixo custo com recursos normalmente reservados apenas aos modelos mais caros, elas precisam manter seus custos à medida que incorporam mais chips nesses aparelhos.

O foco nos custos ampliou a concorrência entre as fabricantes de chips como a Qualcomm e MediaTek.

– No passado, a Qualcomm iria apenas oferecer os chips e o fabricante faria todo o dispositivo – disse David Tokunaga, diretor sênior de gerenciamento de produtos da Qualcomm, à agência inglesa de notícias Reuters. “Agora nós oferecemos todo um ecossistema de hardware que torna muito fácil para os clientes apenas ligar e conectar o que querem.”

Oferecer chips, hardware e até mesmo o design do telefone ajudou a MediaTek, de Taiwan, a capturar metade do mercado chinês de chips para smartphones, de acordo com um analista. No país, os aparelhos com preço abaixo de US$ 150 foram responsáveis ​​por quase 70%  de todos os smartphones vendidos no primeiro trimestre deste ano, disse o pesquisador da consultoria IDC.

As vendas globais de smartphones com preço abaixo de US$ 150 devem crescer 17%  por ano até 2018, disse Simor Segars, presidente-executivo da ARM Holdings, que desenvolve chips encontrados em quase todos os smartphones.

Em comparação, telefones com preço entre US$ 150 e US$ 300 devem crescer 14%, e aqueles acima de US$ 300 apenas 4%, afirmou ele.