Extração de minerais garantiu crescimento da indústria em julho

A indústria brasileira cresceu 0,5% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado foi sustentado pelo bom desempenho do setor extrativo mineral (10,9%), já que a indústria de transformação teve crescimento zero na mesma base de comparação, atingindo a menor marca desde setembro de 2003, conforme divulgou hoje (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os setores de refino de petróleo e produção de álcool (8,6%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (20,5%) e edição e impressão (17,7%) foram os que mais se expandiram. Também tiveram crescimento a produção de bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos e celulares) e de bens de consumo semiduráveis e não duráveis (alimentos, bebidas, vestuário, calçados e remédios), de 13,2% e 3,1%, respectivamente.

No segmento de bens de consumo duráveis, as maiores expansões foram na indústria automobilística (12,2%) e na de telefones celulares (75,2%). A produção de bens de capital (máquinas e equipamentos) e de bens intermediários (insumos) apresentou queda (-4,4% e -1,8%, respectivamente) após uma seqüência de três resultados positivos.