EUA estudam sanções à Síria

O governo americano estuda impor novas sanções à Síria, alegando que o país asiático não combateu o fornecimento de apoio logístico a partir de seu território aos rebeldes iraquianos.
Damasco não teria atuado contra as redes de iraquianos que apóiam os grupos de combatentes do Iraque, apesar do pedido dos EUA, informou nesta quarta-feira o jornal The New York Times, que cita fontes do governo de Washington. Entre as sanções se inclui o isolamento do sistema bancário sírio.

Em 28 de dezembro, os EUA acusaram a Síria de facilitar a atuação da insurgência no Iraque ao dar refúgio a integrantes do derrocado regime iraquiano.

O subsecretário do Departamento de Estado dos EUA, Richard Armitage, viajou à Síria nesta semana para lembrar que esse país deve controlar melhor sua fronteira com o Iraque para evitar a entrada de combatentes árabes e muçulmanos.

– Vimos alguma melhora por parte da Síria no que se refere à segurança da fronteira, mas ainda há muito o que fazer – disse Armitage no domingo, quando chegou a Damasco.

As autoridades americanas afirmam que relatórios confidenciais indicam que pessoas muito próximas de Saddam Hussein têm na Síria um papel importante no apoio que os insurgentes iraquianos recebem.

O governo de Damasco informou que está à espera de informações por parte dos EUA sobre as atividades dessas pessoas em seu país para poder tomar medidas.

– Pedimos aos americanos que nos dêem qualquer informação sobre essas pessoas, mas alguns desses dados não são críveis – disse Ammar Alarsan, porta-voz da embaixada da Síria nos EUA.