A empresa envolvida em supostos subornos para a construção do novo estádio de Munique, caso que provocou detenções entre responsáveis do 1860 Munique e a demissão de seu presidente, Karl-Heinz Wildmoser, admitiu nesta terça-feira que as transações aconteceram.
A direção da Alpine, a firma em questão, comunicou que foram feitos alguns pagamentos para que seu projeto para o novo estádio ”ganhasse a atenção” dos jurados. Na construção estão envolvidos o Bayern de Munique e o 1860 Munique.
Wildmoser pediu demissão como presidente do 1860 Munique, uma semana após sua detenção, a de seu filho, Karl-Heinz Júnior, e duas pessoas mais por suposto envolvimento na cobrança de subornos.
O agora ex-presidente foi posto em liberdade depois de passar dois dias em prisão preventiva, quando tentou explicar que seu filho não estava a par das transações. A procuradoria acusava os Wildmoser, pai e filho, da cobrança de uns 2,8 milhões de euros de subornos.
Em troca desse dinheiro se teria proporcionado informações confidenciais à empresa que ganhou a licitação do estádio, orçado em 280 milhões de euros. Bayern de Munique e 1860 Munique acordaram na semana passada a constituição de uma auditoria para investigar o caso dos supostos subornos para a construção do novo estádio da capital bávara.