EI diz que irmãos Bakraoui prepararam atentados de Bruxelas e Paris

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Publicado quarta-feira, 13 de abril de 2016 as 11:08, por: CdB

 

Os atentados de Paris, no dia 13 de novembro de 2015 em diferentes locais de lazer, fizeram 130 mortos e centenas de feridos. Os de Bruxelas, em 22 de março, deixaram 32 mortos e centenas de feridos

 

Por Redação, com ABr – de Paris:

 

O grupo extremista Estado Islâmico afirmou nesta quarta-feira que os irmãos Ibrahim e Khalid El Bakraoui iniciaram os preparativos para os atentados de março em Bruxelas, na Bélgica, e também para os de novembro em Paris, na França. Ibrahim e Khalid utilizaram cintos explosivos, bombas e espingardas metralhadoras no Aeroporto de Zaventem e numa estação de metrô de Bruxelas.

Os atentados na Europa foram  reivindicados pelo Estado Islâmico
Os atentados na Europa foram reivindicados pelo Estado Islâmico

Na edição número 14 da revista de propaganda do grupo ‘jihadista’ em inglês, a Dabiq, divulgada nesta quarta-feira, um texto sobre Khalid El Bakraoui afirma: “Todos os preparativos para os ataques de Paris e de Bruxelas começaram com ele e com o irmão mais velho, Ibrahim”.

O texto diz ainda que os dois irmãos, de 27 e 30 anos, decidiram “viver para a religião” quando estavam ambos presos por delitos comuns. Segundo a revista, Khalid, condenado por uma série de roubos de automóveis, teve vários sonhos em que se via combatendo infiéis ao lado do profeta.

– Os dois irmãos obtiveram as armas e os explosivos – afirma o texto que não é assinado, como de costume na revista. A revista afirma, por outro lado, que Najim Laachraoui, que se explodiu no atentado no aeroporto de Bruxelas, era o especialista em explosivos do grupo.

– Foi Abu Idriss (nome de guerra de Laachraoui) quem preparou os explosivos para os ataques de Paris e de Bruxelas – lê-se na revista.

Os atentados de Paris, no dia 13 de novembro de 2015 em diferentes locais de lazer, fizeram 130 mortos e centenas de feridos. Os de Bruxelas, em 22 de março, deixaram 32 mortos e centenas de feridos.

Ambos foram reivindicados pelo Estado Islâmico.