Drone irá monitorar irregularidades no Arco Metropolitano

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Publicado terça-feira, 12 de abril de 2016 as 12:36, por: CdB

 

O trabalho de monitoramento do Arco Metropolitano também inclui uma Ouvidoria (3242-1099) para que as irregularidades possam ser denunciadas

 

Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro:

 

Para monitorar o entorno do Arco Metropolitano, o Governo do Estado, por meio da Câmara Metropolitana, está utilizando um drone, veículo aéreo não-tripulado, controlado à distância. O objetivo é preservar a vocação da estrada, inaugurada em 2014 para atrair atividades industriais e de logística. A cada três meses, o equipamento vai inspecionar as ações da região e subsidiar prefeituras, secretarias e órgãos específicos com informações precisas para tomadas de decisão.

Meta é inspecionar as ações e subsidiar prefeituras e órgãos com informações precisas
Meta é inspecionar as ações e subsidiar prefeituras e órgãos com informações precisas

Com a ajuda do drone, é possível mapear com maior agilidade e eficiência novas intervenções no solo, como ocupações; acessos e travessias irregulares; movimentações de terras (terraplanagens); atividades comerciais e industriais; além de áreas de extração, de impacto ambiental e de risco. Dezessete pontos, situados nos municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri, Seropédica e Itaguaí, já estão sendo monitorados pelo equipamento. Essas áreas, com evidências de ocupações e acessos irregulares, foram determinadas durante vistoria terrestre. Entre maio de 2015 e fevereiro deste ano, foram registradas diversas ocorrências: 42 evidências de ocupações; 68 de criação de acessos para pedestres, carros e motos; e 33 de atividades industriais.

O mapeamento gera um relatório, com base no qual a Câmara Metropolitana do Rio encaminha um ofício à prefeitura e/ou ao órgão competente.

– A Câmara não tem poder de fiscalização ou de multar, mas tem a responsabilidade de zelar pelo uso do solo em território relevante da Região Metropolitana, e o Arco é uma infraestrutura que devemos preservar. Vamos oficiar todas as prefeituras, as secretarias de Urbanismo e de Meio Ambiente, o Inea (Instituto Estadual do Ambiente), o DRM-RJ (Departamento de Recursos Minerais) e o DER-RJ (Departamento de Estradas de Rodagem), de acordo com a irregularidade evidenciada. Depois, vamos acompanhar as providências tomadas – explicou Vicente Loureiro, diretor-executivo da Câmara Metropolitana do Rio de Janeiro.

O trabalho de monitoramento do Arco Metropolitano também inclui uma Ouvidoria (3242-1099) para que as irregularidades possam ser denunciadas.