O dólar comercial abriu hoje em queda de 0,24%, a R$ 3,3050 para a venda e R$ 3,2950 para a compra. Ontem, a o otimismo foi a tônica do mercado de câmbio.
Além das captações externas anunciadas recentemente e da expectativa favorável no campo político, os últimos dados sobre a balança comercial e a melhora na percepção de risco Brasil ajudaram a manter a tendência de queda dos preços do dólar.
Pelo quarto dia consecutivo, a moeda norte-americana encerrou a terça-feira com desvalorização frente ao real. O dólar comercial fechou a R$ 3,3080 na compra e R$ 3,3130 na venda, o equivalente a uma queda de 1,25% ante os R$ 3.3550 do fechamento da segunda-feira .
Trata-se do menor nível desde o dia 16 de janeiro, quando o dólar fechou a R$ 3,3060. Na mínima do dia, o dólar comercial chegou a ser negociado a R$ 3,3120 na ponta vendedora.
Apesar de manter a cautela com relação ao noticiário de guerra e ao comportamento das bolsas internacionais, a atenção dos investidores nesta quarta-feira deverá ficar mais centrada no cenário doméstico, principalmente no Congresso Nacional.
É esperado para hoje a apreciação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 53, que altera o artigo 192 da Constituição e permite a regulamentação do sistema financeiro nacional por leis complementares.
Ainda no campo político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá assinar a medida provisória que fixa o salário mínimo em R$ 240. Como ela terá efeito retroativo, o novo salário mínimo já vale desde ontem.
Na agenda desta quarta-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgará os resultados da primeira pesquisa nacional de opinião pública encomendada ao Ibope após a posse do novo governo.