Cientistas no Canadá, por meio de testes de DNA, identificaram os restos mortais de um bebê que foi vítima do desastre do Titanic.
O luxuoso navio viajava de Southampton, na Grã-Bretanha, para Nova York quando afundou no dia 15 de abril de 1912. Mais de 1.500 pessoas morreram.
O menino foi encontrado morto flutuando nas águas geladas do Atlântico Norte, seis dias depois do desastre.
Ele foi batizado de “a criança desconhecida”, tornando-se um símbolo das vítimas do Titanic, e foi enterrado nos Estados Unidos.
Ciência
Mas o mistério da criança foi esclarecido por cientistas que testaram os restos mortais das vítimas do Titanic na Universidade de Lakehead, em Ontario.
O menino tinha 13 meses e chamava-se Eino Panula. Seu DNA foi relacionado ao de alguns de seus familiares vivos, na Finlândia.
A criança era uma das cinco levadas por sua mãe para iniciar uma nova vida nos Estados Unidos. O pai estava em solo americano esperando por eles.
Quando os cientistas exumaram os restos mortais do bebê, no ano passado, eles encontraram apenas um osso do pulso e três dentes.
Ryan Parr liderou a experiência científica e garante que só conseguiu identificar o menino por causa de parentes ainda vivos.
“Mais importante do que a ciência foi ver a reação das famílias quando souberam da identidade do menino”, explicou o cientista.
Os restos de Eino Panula serão enterrados novamente, mas sua lápide agora trará um nome.