Blasco Peñaherrera, um dos membros da delegação do país andino na Organização de Estados Americanos (OEA) afirmou hoje que “a organização não cumpriu suas obrigações” depois do fechamento da Suprema Corte pelo ex-presidente equatoriano Lucio Gutiérrez.
“Quando teve início em nosso país o processo de destruição da institucionalidade democrática por vontade e decisão do presidente Gutiérrez, pensamos que a OEA viria em nossa ajuda”, declarou Peñaherrera momentos antes da reunião do Conselho Permanente.
“Lamentavelmente, isso não sucedeu”, criticou. “As circunstâncias da organização, em processo de reestruturação, e a inexistência de um funcionário responsável foram sem dúvida as causas desta falta de ação da OEA”, disse.
Peñaherrera se referia ao secretário-geral interino, Luigi Einaudi, a quem criticou por não ter viajado ao Equador depois do fechamento da Suprema Corte.
Einaudi também não participou da reunião urgente do Conselho sobre o Equador, pois se encontrava na cúpula de Sevilha (sul da Espanha).
A OEA está sem secretário-geral desde a renúncia, em outubro passado, do costa-riquenho Miguel Angel Rodríguez.