Deputado inicia pressão para liberar pedidos retidos de impeachment

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Publicado sexta-feira, 23 de julho de 2021 as 16:06, por: CdB

O partido do deputado manauara Marcelo Ramos, o Partido Liberal (PL), integra o bloco do chamado ‘Centrão, que tem cargos no governo e exerce influência no jogo político do entorno do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Outros parlamentares da centro-direita também engrossam as fileiras em favor do pedido de impedimento.

Por Redação – de Brasília

Os debates que envolvem a pressão pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ganharam um novo componente nos últimos dias no país: os movimentos do primeiro-vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), no sentido de avaliar as mais de 120 peças protocoladas na Casa que hoje miram o chefe do Executivo.

O deputado Marcelo Ramos (PP-AM) disse que tentará abrir um processo de impeachment a Bolsonaro

O aceno acendeu um alerta sobre a possibilidade de o parlamentar acolher um dos pedidos no caso eventual de substituir oficialmente Arthur Lira (PP-AL) no posto de presidente da Câmara em alguma ocasião – o sinal verde para solicitações dessa natureza é prerrogativa do cargo, e o pepista segue ignorando o coro pró-impeachment até aqui.

O partido do manauara, o PL, integra o bloco do “centrão”, que tem cargos no governo e exerce influência no jogo político do entorno de Bolsonaro.

— Se eu assumir interinamente, certamente vai haver um questionamento sobre a minha posição em relação a isso (impeachment) e quero estar preparado para responder — reforçou Ramos, em entrevista ao site de notícias Brasil de Fato (BdF).

Oposição

O gesto de avaliação dos pedidos veio após um duro embate público com o ex-capitão que envolve a ampliação dos valores do fundo eleitoral, o chamado “fundão”. Aprovada na última quinta-feira pelo Congresso Nacional, a medida consta no texto do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022 e jogou Ramos para o centro dos holofotes que circundam o presidente da República, que decidiu culpá-lo pelo aval dado ao aumento.

Sobre a faísca, o deputado se diz “surpreso” e “indignado”.

— Fui vítima de uma covardia, de uma canalhice — alfineta, ao reforçar a lenha da fogueira que hoje incendeia os bastidores do governo e ajuda a estremecer o mundo político.

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