Deputado aciona Justiça para cobrar Bolsonaro por motociatas

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Publicado terça-feira, 10 de maio de 2022 as 14:37, por: CdB

Na ação encaminhada ao vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, Vaz alega que o recente aumento nos gastos dos cartões corporativos da Presidência da República estão associados à retomada das também chamadas ‘motociatas’ e carreatas por Bolsonaro ao longo do mês de abril. 

Por Redação – de Brasília

Uma ação proposta pelo deputado federal Elias Vaz (PSD-GO), na Justiça, pede para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) devolva aos cofres públicos os recursos públicos gastos em campanha eleitoral antecipada por parte do atual ocupante do Palácio do Planalto nas ‘saidinhas’ de moto que ele tem realizado ao longo dos últimos meses.

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Motociata com a presença do presidente Bolsonaro custa caro aos cofres públicos

Na ação encaminhada ao vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, Vaz alega que o recente aumento nos gastos dos cartões corporativos da Presidência da República estão associados à retomada das também chamadas ‘motociatas’ e carreatas por Bolsonaro ao longo do mês de abril.

Na petição, Vaz destaca que em abril os custos com os cartões corporativos da Presidência somaram R$ 4,2 milhões, valor próximo dos R$ 4,6 milhões registrados entre janeiro e março.

”Bolsonaro gastou em um mês aproximadamente 90% do que havia gastado nos três primeiros meses do ano. Essa desproporcionalidade expressiva é o resultado dos eventos eleitorais realizados em abril. A correlação entre motociatas e o aumento nos gastos é notória”, diz o parlamentar, no processo.

Processo

Elias Vaz ressalta, ainda, que os gastos do dinheiro da União já somam R$ 8,8 milhões até o fim do mês passado.

“Além dos cartões, há o pagamento de diárias, passagens e outros custos destinados às equipes de segurança e apoio. Também há a locação de veículos, transporte e outros serviços”, acrescenta o deputado, na abertura do processo.

O deputado pede a Moraes que inclua nessa ação os gastos do cartão corporativo, que são sigilosos, referente aos eventos. Solicita ainda que o ministro instaure um processo para apurar o desvio de dinheiro público, por parte do presidente.

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