Cristiano Ronaldo rejeita oferta de 300 milhões de euros para jogar na China

Arquivado em: Arquivo CDB
Publicado sexta-feira, 30 de dezembro de 2016 as 12:29, por: CdB

A notícia da oferta apresentada ao clube campeão europeu veio à tona no mesmo dia em que Carlos Tévez trocou o Boca Juniors pelo Shanghai Shenhua da Super Liga China

Por Redação, com Reuters – de Madri:

O português Cristiano Ronaldo, ganhador da Bola de Ouro de 2016, descartou uma proposta para trocar o Real Madrid por um time chinês não identificado por 300 milhões de euros, disse o agente do atacante na quinta-feira.

O português Cristiano Ronaldo, ganhador da Bola de Ouro de 2016
O português Cristiano Ronaldo, ganhador da Bola de Ouro de 2016

Conversando com a rede Sky Italia durante a premiação Globe Soccer Awards em Dubai, Jorge Mendes disse que o acordo teria rendido 100 milhões de euros por ano ao atacante.

– Na China ofereceram 300 milhões de euros ao Real Madrid e mais de 100 milhões por ano ao jogador – afirmou Mendes. “Mas o dinheiro não é tudo. O Real Madrid é a sua vida. Cristiano está feliz no Real Madrid e é impossível que vá para a China”, acrescentou.

– O mercado chinês é um mercado novo. Eles podem comprar muitos jogadores, mas é impossível que Ronaldo vá – disse.

A notícia da oferta apresentada ao clube campeão europeu veio à tona no mesmo dia em que Carlos Tévez trocou o Boca Juniors pelo Shanghai Shenhua da Super Liga China.

Os detalhes financeiros da transferência não foram informados. Mas reportagens afirmam que o Shenhua pagou 84 milhões de euros pelo ex-atacante do Manchester City e do Manchester United.

Na semana passada, o meia brasileiro Oscar foi negociado pelo Chelsea com o Shanghai SIPG.

Copa do Catar

Trabalhadores imigrantes que atuam na construção de estádios sob o forte calor do deserto do Catar estão recebendo capacetes “resfrigerados”. Para reduzir sua temperatura corporal e o risco de sofrerem um colapso por conta das altas temperaturas. Disseram os organizadores do torneio. 

Cientistas da Universidade do Catar criaram capacetes de liga dura alimentados por energia solar. Para melhorar as condições dos trabalhadores de construção civil da Copa do Mundo de 2022. Os quais, segundo grupos de direitos humanos, têm sofrido abusos. 

Uma ventoinha no topo do capacete expele ar refrigerado no rosto da pessoa. Reduzindo a temperatura da pele em até 10 graus centígrados. Disse Saud Ghani, professor de engenharia da Universidade do Catar.

– Nosso objetivo era reduzir o estresse de calor e colapsos de calor para trabalhadores no Catar e na região – disse Ghani. 

Cerca de 5, 1 mil trabalhadores de construção civil vindos de Nepal, Índia e Bangladesh estão construindo estádios no rico país do golfo Árabe. Gerando acusações de grupos de direitos humanos sobre abuso de mão de obra. Incluindo por conta de má segurança do trabalho e pobres condições de moradia. 

As temperaturas no Catar podem alcançar 50 graus Celsius e Doha aplica uma proibição de trabalho ao ar livre durante diversas horas durante os meses mais quentes do ano.