Condenados do 8 de Janeiro quebram tornozeleira e deixam país, diz site

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Publicado terça-feira, 14 de maio de 2024 as 12:00, por: CdB

Segundo a publicação, 51 pessoas suspeitas de participação nos atos quebraram as tornozeleiras eletrônicas. Esse grupo é composto por pessoas com mandados de prisão em aberto.

Por Redação, com CartaCapital – de Brasília

Ao menos 10 pessoas condenadas ou investigadas por participação nos ataques golpistas do 8 de Janeiro já quebraram as tornozeleiras eletrônicas e fugiram do País. A informação foi revelada nesta terça-feira 14 pelo site UOL.

Fugitivos têm como destino a Argentina e o Uruguai

Segundo a publicação, 51 pessoas suspeitas de participação nos atos quebraram as tornozeleiras eletrônicas. Esse grupo é composto por pessoas com mandados de prisão em aberto.

Desse total, ao menos 10 fugiram do Brasil através das fronteiras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O principal destino, segundo a reportagem, seria a Argentina e o Uruguai.

Os números foram obtidos a partir de registros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Fontes ligadas aos fugitivos, como familiares, também confirmaram as informações.

Golpe de Estado

Dos 10 que saíram do Brasil, sete foram condenados pela Suprema Corte a mais dez anos de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado.

Um deles é Daniel Bressan, que, mesmo fugido, utiliza as redes sociais para fazer campanha de arrecadação de fundos para financiar o que ele mesmo chama de “exílio político”.

A publicação também aponta que ainda não há alerta da Interpol pelos fugitivos ao exterior. O STF também não comentou o caso. Já as polícias civis de SC e RS dizem que não foram solicitadas a fazer buscas pelos fugitivos.

Moraes concede liberdade provisória a coronel da PM do DF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, concedeu na segunda-feira 13 liberdade provisória para o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-comandante do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal. Ele foi preso em 2023 por suspeita de envolvimento nos atos golpistas de 8 de Janeiro.

A decisão acatou pedido da defesa do militar que argumentou que não haveria mais necessidade de manter Naime preso após o coronel ter sido transferido para a reserva remunerada da corporação. Naime estava preso desde fevereiro de 2023.

O ex-comandante e terá que cumprir medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica e proibição do uso de redes sociais e de qualquer comunicação com os demais envolvidos no processo.

Além disso, Moraes também determinou a suspensão do porte e de possíveis registros de armas de fogo e o cancelamento do passaporte do militar.

Em junho, o ex-comandante do Departamento Operacional da PM-DF prestou depoimento à CPMI do 8 de Janeiro e admitiu falhas na contenção dos ataques, mas alegou que seu setor não havia recebido os alertas de inteligência.

Ainda segundo Naime, as informações repassadas no grupo de WhatsApp que reunia a cúpula da Segurança Pública e outras autoridades não eram relatórios de inteligência, mas informes, que não permitem o planejamento da corporação.

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