A discussão da reforma tributária, no entanto, é disparado o tema mais substancial em debate na Casa presidida pelo deputado Arthur Lira (PP-AL). Após uma reunião com líderes partidários, na noite anterior, Lira iniciou esta segunda-feira em um tom mais otimista, uma vez que articula a discussão da matéria diretamente no Plenário.
Por Redação – de Brasília
A agenda política dos 15 dias que antecedem o recesso parlamentar está cheia de votações e depoimentos, nas duas casas do Parlamento. Até o próximo dia 17, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aguarda a votação de pautas econômicas determinantes, principalmente na Câmara, capazes de alterar o cenário das contas públicas e a conjuntura da economia. São elas as alterações do Senado ao arcabouço fiscal; o voto de qualidade no Carf e a recriação do Programa de Aquisição de Alimentos.
A discussão da reforma tributária, no entanto, é disparado o tema mais substancial em debate na Casa presidida pelo deputado Arthur Lira (PP-AL). Após uma reunião com líderes partidários, na noite anterior, Lira iniciou esta segunda-feira em um tom mais otimista, uma vez que articula a discussão da matéria, já em Plenário, sem a necessidade de pareceres nas comissões. É uma matéria que espera liquidar nos próximos dias.
— De sexta-feira, não passa — afirmou Lira a jornalistas, nesta manhã.
Terroristas
Já a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro (8/1), espera ouvir ao longo desta quinzena o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e também Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, então secretário de Segurança Pública do Distrito Federal que tirou férias nos Estados Unidos antes da tentativa fracassada de golpe.
O Congresso entra de férias a partir do dia 18 de julho e deve retomar as atividades em 1º de agosto. Na CPMI do 8/1, o presidente Arthur Maia (UB-AP) ainda estuda a data do depoimento de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de segurança do Distrito Federal.
— Estamos vendo festival de mentiras e dissimulações nos depoimentos. (…) Depois é (a vez) do Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e que era o secretário de segurança do DF, que tirou férias nos Estados Unidos no 8 de janeiro — disse a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) à agência brasileira de notícias Rede Brasil Atual (RBA), nesta tarde.
