O COI recebeu uma reação negativa após estabelecer um caminho no mês passado para atletas de ambos os países ganharem vagas para as Olimpíadas por meio da qualificação asiática e competirem como neutros, sem bandeiras ou hinos.
Por Redação, com Reuters – de Londres
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse que a instituição não está do lado errado da história depois de abrir as portas para atletas russos e bielorrussos participarem dos Jogos Olímpicos do ano que vem em Paris.
![](https://www.correiodobrasil.com.br/wp-content/uploads/2023/02/coi.jpeg)
O COI recebeu uma reação negativa após estabelecer um caminho no mês passado para atletas de ambos os países ganharem vagas para as Olimpíadas por meio da qualificação asiática e competirem como neutros, sem bandeiras ou hinos.
Atletas da Rússia e de sua vizinha Belarus foram banidos de muitas competições internacionais após a invasão da Ucrânia por Moscou há um ano.
Em uma carta a Bach na semana passada, atletas ucranianos disseram que o COI estava “do lado errado da história” depois que Bach pediu à Ucrânia que abandonasse as ameaças de boicote.
Linhas abertas
Quando perguntado se o COI estava do lado errado da história, Bach disse a repórteres no domingo: “Não, a história mostrará quem está fazendo mais pela paz. Os que tentam manter as linhas abertas, para se comunicar, ou os que querem isolar ou dividir.”
– Estamos tentando encontrar uma solução que faça justiça à missão do esporte, que é unificar, não contribuir para mais confronto, mais escalada – completou.
O ministro dos Esportes da Lituânia disse na sexta-feira que um grupo de 35 países, incluindo Estados Unidos, Alemanha e Austrália, exigirá que atletas russos e bielorrussos sejam banidos das Olimpíadas de 2024.
O ministro dos Esportes da Rússia, Oleg Matytsin, afirmou à agência russa de notícias Tass que os pedidos são “absolutamente inaceitáveis”.