Ciro Gomes recebe convite para atuar em veículo da extrema direita

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Publicado segunda-feira, 3 de abril de 2023 as 13:23, por: CdB

Derrotado ainda no primeiro turno do pleito de 2022, Gomes tem evitado novas polêmicas e se limitou a dizer, à época, que apoiaria a decisão de seu partido de apoiar Lula. Na ocasião, ele também afirmou que não disputaria a Presidência da República novamente.

Por Redação – de São Paulo

Ex-ministro e presidenciável derrotado em 2022, o ex-governador cearense Ciro Gomes (PDT-CE), que fez campanha aberta contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao longo da última corrida eleitoral, foi convidado a assumir um programa na Jovem Pan, emissora de rádio associada à ultradireita.

Ciro Gomes
Ciro Gomes foi o candidato do PDT ao Palácio do Planalto, derrotado ainda no primeiro turno

A coluna do jornalista Ricardo Noblat, no diário brasiliense ‘Metrópoles’, “o convite foi feito para que ele se torne comentarista, ou titular de um programa, cuja periodicidade seria discutida. Mas o ex-candidato a presidente da República, derrotado pela quarta vez, ainda não respondeu se topa. Ou se respondeu, ainda não se sabe”.

Derrotado ainda no primeiro turno do pleito de 2022, Gomes tem evitado novas polêmicas e se limitou a dizer, à época, que apoiaria a decisão de seu partido de apoiar Lula. Na ocasião, ele também afirmou que não disputaria a Presidência da República novamente.

Bolsonaro

“Mas quem o conhece de perto diz que não é assim. Não existe nunca nem jamais na política, a não ser por problemas existenciais ou de saúde. A saúde de Ciro é muito boa. E o gosto pela política permanece. Se a justiça decretar que Bolsonaro é inelegível, o bolsonarismo ficará órfão, mas não deixará de existir. Abre-se uma brecha por onde Ciro poderá se apresentar como o candidato contra o PT em 2026”, avalia Noblat.

O convite até faria algum sentido. A emissora perdeu praticamente todas as suas fichas ao apostar na reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, após as eleições, tentou permanecer mais isenta no cenário político. Colunistas mais radicais foram sumariamente demitidos, após a vitória de Lula.

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