Cinco pessoas morreram em conseqüência da forte chuva que atingiu o Estado de São Paulo. Duas crianças, de 9 e 11 anos, morreram soterradas, no Guarujá; um homem morreu afogado, após ser arrastado pela correnteza em Maririque; uma árvore caiu em cima de carro e matou o motorista, em Mairiporã; em Campinas, uma dona de casa também morreu dentro de um carro, quando foi atingida por uma viga de concreto que caiu devido à chuva forte.
Na capital, o rodízio de veículos foi suspenso. A Marginal Tietê foi bloqueada. Na Ponte das Bandeiras, o rio transbordou e a água invadiu as pistas. Os guindastes utilizados para aprofundar a calha do Rio Tietê ficaram submersos. Na Vila Prudente, na zona leste, a água chegou a ficar nos vidros dos carros.
Indaiatuba decretou estado de emergência, e não há energia elétrica nem telefone. O vento atingiu a velocidade de 100km/h. De acordo com a Defesa Civil do local, duas casas e duas empresas desabaram, e uma pessoa foi soterrada, socorrida pelo Corpo de Bombeiros e passa bem. Na cidade, 56 árvores foram arrancadas. O prédio do Senai e parte do da prefeitura foram destelhados.
Em Cabreúva, na região de Jundiaí, 12 casas foram destelhadas. Seis ficaram interditadas com risco de cair e pelo menos 30 pessoas ficaram desabrigadas. Foi tudo muito rápido, segundo a população. Fios de telefone ficaram pendurados. Houve novos deslizamento na SP 165, entre Apiaí e Iporanga, no sudoeste do estado. Segundo especialistas, 100 mil toneladas de terra desceram do morro. A queda de um morro pode estar associada à desativação de uma mina de chumbo.