Cármen Lúcia sai em defesa de Zanin para uma vaga na Corte Suprema

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Publicado terça-feira, 7 de março de 2023 as 15:00, por: CdB

Cármen Lúcia reforçou os pontos necessários para aprovação do candidato à vaga: “notável saber (jurídico), reputação ilíbada, além da idade, que é a exigência constitucional” E enfatizou que “o presidente da República tem o direito de escolher”.

Por Redação – de São Paulo

Ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), a magistrada Cármen Lúcia afirmou ser legítima a possível decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de indicar seu ex-advogado, Cristiano Zanin, para ocupar uma vaga na Suprema Corte.

Cármen Lúcia
Por seu equilíbrio e extrema franqueza, a ministra Cármen Lúcia é uma das vozes mais respeitadas no STF

— Como juíza, integrante de um poder judiciário, eu respeito, desde que cumprida a Constituição — afirmou a ministra, em entrevista ao programa Roda Viva da ‘TV Cultura’, na noite passada

Cármen Lúcia reforçou os pontos necessários para aprovação do candidato à vaga: “notável saber (jurídico), reputação ilíbada, além da idade, que é a exigência constitucional” E enfatizou que “o presidente da República tem o direito de escolher”.

Lava Jato

Cármen Lúcia avaliou que, ao longo da história do judiciário, muitos nomes já tiveram ligações com o Executivo e foram reconhecidos pelo seu trabalho. Ela afirmou que a ligação com o presidente Lula “não macula o candidato ou indicado”. Zanin foi o advogado responsável por defender o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos processos criminais da operação Lava Jato.

— A circunstância de ter passado pelo Executivo ou a ligação com o próprio presidente de alguma forma não macula o indicado. Acho que a discussão tem que ser: a Constituição está sendo cumprida? A Constituição diz que o ministro deve ter notório saber jurídico e reputação ilibada. E este advogado tem e já demonstrou. Tivemos grandes ministros como Victor Nunes Leal, que foi chefe de gabinete de Juscelino (Kubitschek). Em casos mais recentes, temos Gilmar Mendes e Dias Toffoli — resumiu a ministra do STF Cármen Lúcia.

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