Candidatos nos EUA buscam votos da Geração Y nas redes sociais

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Publicado domingo, 6 de novembro de 2016 as 16:02, por: CdB

Com as eleições daqui a dois dias, os especialistas políticos andam céticos. Muitos não acreditam que um número recorde de pessoas da Geração Y comparecerá às urnas

 

Por Redação, com Reuters – de Nova York, EUA

Os membros mais jovens da geração Y ou “geração do milênio” passaram a ter idade suficiente para votar na eleição presidencial dos Estados Unidos. Este ano, os Estados e as plataformas de mídia social investiram esforços para o registro online, esperando atrair esses eleitores. Eles agora competem com os Baby Boomers em maior demografia no país.

Hillary e Trump querem os votos dos novos eleitores, saídos da Geração Y
Hillary e Trump querem os votos dos novos eleitores, saídos da Geração Y

Com as eleições daqui a dois dias, os especialistas políticos andam céticos. Muitos não acreditam que um número recorde de pessoas da ‘geração do milênio’ comparecerá às urnas. Não há, ainda, dados seguros quanto ao peso do grupo de 18 a 34 anos de idade, proporcionalmente à população dos EUA.

Geração Y

A geração do milênio representa cerca de 31% dos cidadãos dos EUA elegíveis para votar, de acordo com o Pew Research Center. A comparação foi feita, pela primeira vez, com o Baby Boomers, com idades entre 52 a 70 anos de idade. São estimados 225,8 milhões de eleitores elegíveis nos EUA.

A participação da Geração Y têm até agora, entretanto, ficado muito abaixo do que a dos Baby Boomers nas eleições. Em 2008, ano recorde para a participação da ‘geração do milênio’, apenas 50% das pessoas elegíveis para votar compareceram. Os dados são do National Census Bureau. Isso comparado com taxas de participação de 69% para Baby Boomers e 61% para pessoas com idades entre 36 a 51. A geração X.

Este ano, uma série de esforços nas mídias sociais dos Estados e organizações sem fins lucrativos foram destinadas a mudar isso. Incluíram lembretes do Facebook nas contas dos usuários, campanhas com hashtag no Twitter, celebridades criando Snapchat. Até posts no Instagram, incentivando as pessoas a votar.

Resultados dramáticos

Segundo levantamento de funcionários eleitorais estaduais dos EUA, essas campanhas das mídias sociais deram frutos. Pelo menos no que diz respeito ao registro de jovens eleitores.

— Vamos ser francos, é onde (os eleitores mais jovens) estão, eles estão nas mídias sociais — disse Denise Merrill, secretária do Estado de Connecticut.

Ela usou campanhas de mídia social, incluindo um hashtag dedicado e banner do Facebook, para incentivar inscrições.

— O que quer que façamos, estamos tendo resultados consideravelmente dramáticos — concluiu.