O presidente da Câmara, Aldo Rabelo, anunciou nesta terça-feira, que irá cortar 1.018 cargos de natureza especial (CNEs). Os servidores que ocupam o cargo de natureza especial não poderão mais trabalhar nos gabinetes, nem nos estados e tampouco serão cedidos para outros órgãos, além de não poderem ser parentes de primeiro e segundo grau dos parlamentares e servidores.
Atualmente existem 2.365 cargos na Câmara e não 2.080 como estava sendo divulgado. Os cargos de natureza especial foram criados para assessorar órgãos técnicos da Câmara e atuam em lideranças partidárias, comissões e gabinetes e são indicados pelos próprios parlamentares.
A medida da Câmara irá gerar uma economia que chegará a R$ 47 milhões por ano aos cofres públicos. Este valor corresponde a 40% dos R$ 117 milhões gastos por ano por esses cargos, já incluindo o 13º salário. O corte será publicado nesta quarta-feira e prevê a assinatura diária de ponto a partir de outubro.
Para Aldo a decisão da Mesa Diretora servirá de exemplo.
– Temos que dar o exemplo e estar acima da média nacional -, disse.
Segundo Rebelo foram mantidos 1.347 cargos de natureza especial porque são importantes para promover as necessidades da Câmara, já que são funções de confiança para partidos.
Câmara decide cortar mais de mil cargos de natureza especial
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Publicado terça-feira, 12 de setembro de 2006 as 22:18, por: CdB