Os ministros de Minas e Energia do Brasil, Silas Rondeau, e de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia, Carlos Villegas, adiaram a reunião que estava marcada para a próxima segunda-feira, em La Paz, para tratar de questões ligadas à agenda energética bilateral. Em nota, o Ministério de Minas e Energia afirmou que o adiamento tem o objetivo de permitir que a YPFB e a Petrobrás tenham o tempo necessário para avançar na avaliação das propostas técnicas bilaterais em andamento. A próxima reunião ainda não tem data agendada.
Nesta quinta-feira, a Petrobras informou que desde o dia 1º de outubro o preço do gás natural importado da Bolívia está mais caro. Segundo a estatal, a commodity teve alta de 2,1%. Para as distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o impacto deve ser um pouco menor, em média de 1,48%. O reajuste é feito trimestralmente e está previsto em contrato, segundo a companhia.
Os ministérios de Energia dos dois países adiaram nesta quinta-feira a reunião que estava marcada para a semana que vem para discutir a questão do gás. O preço passou para US$ 3,76 por milhão de unidades térmicas britânicas (BTU). Desse modo, segundo a Petrobras, o preço médio de venda, incluindo a tarifa de transporte, passa para US$ 5,47 por BTU.
A Petrobras divulgou ainda que, para volumes acima de 16 milhões de metros cúbicos por dia adquiridos pela estatal, o preço foi reajustado no mesmo percentual, para US$ 4,61 dólares por milhão de BTU, o que corresponde a um preço no city-gate (ponto de entrega) de US$ 6,31 por milhão de BTU.