Bolsonaro irrita líderes do PL e desgaste cresce entre aliados

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Publicado segunda-feira, 12 de agosto de 2024 as 21:11, por: CdB

Cresce, assim, a pressão sobre o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, para que ele convença o ex-presidente a liberar alianças com siglas como PDT e PSB, mantendo o veto apenas às federações envolvendo PT e PSOL. Costa Neto, no entanto, permanece proibido de ter contato com Bolsonaro.

Por Redação – de Brasília

Um número cada vez maior de aliados do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) não esconde mais a irritação com a forma tosca como o líder da extrema direita trata de questões políticas triviais, mas necessárias para o andamento das campanhas eleitorais, em curso nos municípios. O foco da irritação é a ordem no partido que vetou coligações com legendas de esquerda, em nível nacional.

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Bolsonaro está cada vez mais perto de enfrentar seu destino, que poderá ser a prisão

Cresce, assim, a pressão sobre o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, para que ele convença o ex-presidente a liberar alianças com siglas como PDT e PSB, mantendo o veto apenas às federações envolvendo PT e PSOL. Costa Neto, no entanto, permanece proibido de ter contato com Bolsonaro por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) e não tem meios de abordar o assunto com o filiado mais ilustre da agremiação.

 

Coligações

Nas críticas de lideranças do PL, eles afirmam que “Bolsonaro não entende de política” e “faz o movimento errado” que atrapalha a legenda e seus candidatos. O maior temor no PL é que membros do PSB e PDT aliados ao partido do ex-presidente em cidades do interior passem a apoiar o PT.

Em Nova Iguaçu, um importante município da Baixada Fluminense, na semana passada, para atender às determinações de Bolsonaro, o PDT foi retirado da coligação do PL, que apoia a candidatura de Dudu Reina, do PP. Com isso, os 22 candidatos a vereadores do PDT, que antes apoiavam Bolsonaro, fossem para o PT.

Além da questão política, Bolsonaro também precisa lidar, doravante, com mais uma investigação da Polícia Federal (PF), que abriu um inquérito sobre a contratação de softwares de espionagem durante as eleições de 2022, durante o governo de Bolsonaro.

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