O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, condenou nesta quarta-feira, os atentados cometidos em Basra, cidade controlada pelas tropas do Reino Unido, nos quais morreram pelo menos 68 pessoas, entre elas 20 crianças.
Em seu pronunciamento semanal no Parlamento, Blair transmitiu suas condolências às famílias das vítimas dos ataques, nos quais ficaram feridas 238 pessoas, incluindo quatro soldados britânicos.
O premier ressaltou que os ataques demonstram que “os terroristas estão desesperados e estão apontando contra gente indefesa para causar o maior caos”. “A maior parte do povo iraquiano quer um Iraque estável”, disse o chefe do governo britânico.
Blair acrescentou que seu governo não planeja mobilizar mais tropas em Basra, já que as forças posicionadas na cidade “estão cumprindo muito bem” seu papel.
Anteriormente, o ministro britânico das Relações Exteriores, Jack Straw, disse que os responsáveis pelo massacre “não têm respeito pela vida do povo do Iraque” e só “desejam causar destruição”, mas “não terão êxito”.
Três ataques suicidas foram cometidos com carros-bomba e de forma simultânea no início da manhã contra delegacias de Basra, e um quarto contra uma academia de polícia em Zubeir, no sul da cidade.
Apesar de terem sido cometidos contra alvos policiais, os atentados também causaram a morte de muitas crianças que viajavam em dois ônibus escolares perto de uma das delegacias atacadas.