Batalhão de Ações com Cães registra recorde de apreensões

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Publicado quinta-feira, 23 de janeiro de 2014 as 11:02, por: CdB
Equipes encontraram mais de 4 toneladas de drogas e 37 armas no ano passado
Equipes encontraram mais de 4 toneladas de drogas e 37 armas no ano passado

O Batalhão de Ações com Cães (BAC) fechou o ano passado com mais de quatro toneladas de drogas apreendidas, mais do que o dobro de 2012. Em 2013, 37 armas foram encontradas, cinco a mais do que no ano anterior. O intenso treinamento realizado no batalhão é responsável pelos números expressivos. A capacitação inclui a memorização dos odores de drogas e armamentos e, na hora da ação, o faro dos animais é colocado em prática.

A preparação é dividida em quatro fases: adestramento, treino físico, memorização e busca dos odores. A rotina dos animais não é fixa, mas sempre é reservado um tempo para o descanso. Geralmente, eles têm um dia de folga, um dia de treinamento e um dia de operação. Além disto, os nove cães de faro do BAC são escalados em sistema de rodízio. A preocupação com os animais durante as ações é constante.

– Se o ambiente de operações estiver estabilizado, sem resistência por parte dos traficantes, operamos com os cães soltos, guiando as nossas patrulhas. Mas, é claro, que realizamos uma proteção maior aos animais, e este sistema vem se mostrando eficiente. Desde 1955, quando o BAC foi fundado, nenhum cão saiu ferido de uma ação – disse o subcomandante do batalhão, major Vitor Valle.

Por entrar constantemente em comunidades, os animais são treinados para não comerem nada durante as operações. Diferentemente de outras unidades, o BAC tem uma preocupação logística voltada para atender os cães. Toda operação é acompanhada por um veterinário e conta ainda com hidratação específica e cão reserva.

Para os policiais que trabalham com os animais, é obrigatório frequentar um treinamento especial. Os 165 homens do BAC têm cursos de especialização. O módulo para condutores dura cinco semanas; o de adestramento, 16 semanas; já o de condutores, farejadores de armas e drogas têm duração de 10 semanas.

O subcomandante da unidade comemorou o trabalho com os animais.

– É prazeroso estar com estes cães. A tropa está muito empenhada em superar metas – afirmou o major.