Começa neste sábado, às 10h, no Ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro, a série de quatro amistosos com Cuba que vai servir para o técnico da Seleção Brasileira feminina de basquete, Antônio Carlos Barbosa, escolher as 12 jogadoras que irão à Olimpíada de Atenas.
Das 15 atletas que vêm treinando no Rio, três saem em desvantagem na briga, pois não ficarão nem no banco neste sábado: Karla, Sílvia e Zaine.
“Os cortes serão feitos após o quarto jogo contra Cuba, a não ser que surja uma contusão. Devo cortar uma ou duas pivôs ou uma ou duas alas”, adianta Barbosa.
A Seleção conta com cinco pivôs, quatro delas experientes e com mais de 1,90m, o que deixa mais opções para Barbosa na posição e diminui a chance de Zaine e Sílvia.
“É difícil achar times altos. É uma boa oportunidade de treinar com alguém da minha altura”, explica Alessandra, a pivô mais alta da Seleção, com 2m.
Karla e Sílvia são estreantes na Seleção. Elas não estiveram no Pré-Olímpico, quando o Brasil garantiu vaga em Atenas derrotando Cuba na final. Por causa daquela partida, que terminou com placar de 90 a 81, as brasileiras acham que as cubanas vieram mordidas para o Rio.
“São duas seleções rivais. Elas devem dar o máximo, já que lhes tiramos a chance de ir para a Olimpíada. O confronto vai dar uma amostra de como está nosso trabalho”, diz a ala Janeth.
Cuba ficou fora porque só os EUA terminaram o Mundial entre os seis primeiros lugares foram campeões abrindo só outra vaga para as Américas, disputada no Pré-Olímpico do México, em setembro.