Balança comercial tem superávit de US$ 18,8 bilhões

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Publicado segunda-feira, 13 de outubro de 2003 as 21:03, por: CdB

O saldo positivo de US$ 611 milhões na segunda semana do mês aumentou as chances do Brasil chegar ao fim do ano com um superávit recorde na balança comercial. Com o resultado da semana passada – em que as exportações totalizaram US$ 1,780 bilhão e as importações US$ 1,169 bilhão – o país já acumula no ano um superávit comercial de mais de US$ 18,8 bilhões. Significa que, faltando apenas pouco mais de dois meses para o término do ano, a balança comercial brasileira precisará obter ainda um superávit de mais US$ 3,2 bilhões para atingir a meta mais recente, de US$ 22 bilhões de superávit comercial no ano, estabelecida pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. O resultado do desempenho semanal mostra que o país pode atingir o novo superávit comercial com folga.

Em relação a outubro do ano passado, as exportações cresceram quase 25%, principalmente por causa do aumento das vendas de produtos básicos e manufaturados. No período, as vendas de produtos com baixo valor agregado – principalmente grãos de soja e café, minério de ferro, carnes bovina e de frango e farelo de soja – aumentaram em média 38,6%, enquanto as exportações dos manufaturados – especialmente fio-máquina de ferro e aço, laminados planos de ferro e aço, óleos combustíveis, gasolina, madeira compensada e autopeças, motores para veículos, suco de laranja e açúcar refinado – cresceram em média 25,5%, em relação a outubro de 2002.

Quanto às importações, o resultado também é favorável. Em relação a outubro do ano passado, as importações aumentaram 17,5%. No período, os maiores gastos do país ocorreram, principalmente, com aumento nas compras de algodão (67,4%), cereais e produtos de moagem (56,5%), equipamentos mecânicos (38,9%), peixes e crustáceos (29,7%), químicos orgânicos e inorgânicos (22,8%), instrumentos de ótica e precisão (22,4%), papel e derivados (20,4%), combustíveis e lubrificantes (19,8%) e siderúrgicos (18,7%).