Pelo menos sete palestinos, incluindo uma criança, morreram, nesta quinta-feira, depois que Israel deslocou cerca de 50 veículos blindados para o sul da Faixa de Gaza e realizou ataques aéreos, segundo testemunhas.
Tanques, veículos blindados de transporte e escavadeiras teriam sido posicionados próximo ao aeroporto de Gaza.
Testemunhas dizem que soldados israelenses fizeram buscas em casas enquanto os tanques avançavam em direção ao aeroporto – sem uso há vários anos – perto da cidade de Rafah, cerca de 1,5 quilômetro da fronteira entre Israel e Gaza.
Em um incidente, um avião israelense disparou um míssil contra um grupo de militantes, matando dois deles, informaram autoridades palestinas.
Pelo menos dois militantes ficaram feridos no ataque, segundo as testemunhas. Todos eram membros do grupo Jihad Islâmica, segundo informações da agência Associated Press.
Os ataques mataram ainda uma criança de menos de 10 anos.
Segundo a ONU, 35 crianças já morreram no último mês na operação em Gaza.
Os ataques desta quinta deixaram ainda 26 feridos, muitos em estado crítico.O Exército israelense afirmou ter disparado depois que os militantes alvejaram as tropas israelenses com lança-foguetes.
Outro ataque aéreo matou um palestinos e feriu outro em Rafah. Mais cedo, um homem israelense ficou ferido na cidade costeira de Ashkelon, por um míssil Qassam disparado por militantes palestinos na Faixa de Gaza.
Israel iniciou suas operações militares em Gaza após a captura de um soldado israelense por militantes palestinos em 25 de junho.
Mais de 140 palestinos, a maioria civis, foram mortos desde o início das retaliações israelenses.
Na quarta-feira, representantes da ONU voltaram a alertar para a crise na região, que já sofre com falta de água, alimentos e energia elétrica.
Israel defende o ataque a áreas onde vivem os civis, argumentando que ali se escondem os militantes palestinos que agridem o território israelense.