Ao todo, a agência contabilizou 160 ações cibernéticas contra instituições públicas italianas em 2022, sendo que 57 tiveram impacto confirmado, como o mau funcionamento de sistemas e atrasos em serviços.
Por Redação, com ANSA – de Roma
Os ataques cibernéticos na Itália aumentaram devido à guerra na Ucrânia, de acordo com um relatório anual divulgado nesta segunda-feira pela Agência de Segurança Cibernética Nacional (ACN).
O documento lista 1.094 “incidentes cibernéticos” em 2022, incluindo ataques de malwares, phishing, ransomwares e invasões de caixas de e-mail.
Atividade maliciosa
Desse total, pelo menos 126 tiveram impacto confirmado na vítima. De acordo com o relatório, houve um “aumento acentuado na atividade maliciosa contra setores governamentais e infraestruturas críticas”.
Esse fenômeno, segundo a agência, se aguçou com a guerra da Rússia na Ucrânia, e a Itália está entre os países “mais afetados pela disseminação generalizada de malwares e ataques cibernéticos direcionados, especialmente contra os setores de saúde e energia”.
O próprio site da ACN chegou a ser alvo de um ataque do tipo DDoS, que consiste no envio em massa de falsos pedidos de acesso a sistemas informáticos para sobrecarregá-los e tirá-los do ar.
Ao todo, a agência contabilizou 160 ações cibernéticas contra instituições públicas italianas em 2022, sendo que 57 tiveram impacto confirmado, como o mau funcionamento de sistemas e atrasos em serviços.