Assassino de coronel seria mulher

Arquivado em: Arquivo CDB
Publicado sexta-feira, 22 de setembro de 2006 as 10:57, por: CdB

Peritos acreditam que assassino do coronel Ubiratan Guimarães, morto no último dia 9, é uma mulher. Essa conclusão se deve a ausência de luta corporal, pelo apartamento não ter sido arrombado, copos com batida de caju no local e ainda pelo fato de Ubiratan ter apenas uma toalha envolvendo o seu corpo. Estes fatores indicam que Ubiratan esta a vonbtade na hora do crime A polícia está estudando  a hipótese de ter sido morto com uma de suas armas, um revólver calibre 38.
 
As primeiras análises dos extratos telônicos mostram que a adogada Carla Cepollina, de 40 anos, ligou para a mãe Liliana Prinzivalli três vezes  A primeira ligação ocorreu do telefone fixo do apartamento do coronel às 19h. Quinze minutos depois, a mãe ligou de volta para o local do crime. E às 20h30, Carla faz uma nova chamada já do telefone celular novamente para mãe.
Ubiratan foi morto entre as 19h30 e as 20h30, de acordo com a polícia. Moradores do prédio afirmaram ter ouvido um barulho de tiro por volta desse horário.

 Apesar de funcionários do prédio afirmarem que Carla saíu do prédio após ‘às 21h, a última ligação feita pela namorada do coronel reforça  o horário de saída do prédio. Logo depois da primeira ligação feita de Carla do apartamento, às 19h03, o coronel Ubitratan falou com a amiga Renata Madi, delegada da Polícia Federal, pelo mesmo número telefônico. Carla admitiu a polícia que teve uma crise de ciúmes com os telefonemas da delegada e que por isso, foi embora do apartamento de seu namorado.

Laudo

O Instituto Médico-Legal (IML) libereou o laudo necroscópico. A bala que atingiu Ubiratan no abdome perfurou uma artéria do coronel, provocando hemorragia interna e um enfarte, impedindo qualquer possibilidade de ajuda.
Ainda estão sendo aguardados os resultados de mais quatro exames feitos pelo Instituto de Criminalística (IC), entre eles, os que procuram vestígios de disparo de arma de fogo nas roupas e bolsa usada pela advogada Carla.
Outros exames ainda serão feitos para saber, por exemplo, o que a vítima comeu e qual foi trajetória do projétil.