O título da publicação anuncia “o que o MPF fará ante eventual contestação do Presidente da República ao resultado da eleição”. O procurador-geral da República afirma, ainda, que não se preocupa com mover nenhuma ação judicial neste momento antevendo o que pode ocorrer em caso de derrota de Bolsonaro. Ele afirma que não adianta especular sem provas.
Por Redação – de Brasília
Procurador-geral da República, Augusto Aras afirmou que a contestação de Jair Bolsonaro ao resultado das eleições, em uma eventual derrota, configuraria afronta à democracia. Aras divulgou trecho de entrevista que concedeu a jornalistas estrangeiros, há uma semana.
![Aras, PGR](https://www.correiodobrasil.com.br/wp-content/uploads/2019/09/augustoaras-1.jpg)
— Nem quero crer que após 1º de janeiro, se o presidente não lograr êxito na eleição, nem ele permaneça no Palácio do Planalto ou da Alvorada porque isso seria uma afronta à democracia — afirmou o PGR.
O título da publicação anuncia “o que o MPF fará ante eventual contestação do Presidente da República ao resultado da eleição”.
O procurador-geral da República afirma, ainda, que não se preocupa com mover nenhuma ação judicial neste momento antevendo o que pode ocorrer em caso de derrota de Bolsonaro. Ele afirma que não adianta especular sem provas.
Contestação
A PGR tem sido cobrada a repudiar manifestações de Bolsonaro contra as urnas e a transparência do processo eleitoral. No último mês, Aras começou a publicar trechos de entrevistas antigas em que ele fala sobre democracia e eleições.
Na publicação desta segunda-feira, afirma que haverá “clima de normalidade democrática”.
— Acredito que nós teremos em qualquer situação, não nos preocupa o que vai acontecer. As instituições brasileiras estão comprometidas com o processo democrático. E que quem ganhar a eleição irá assumir o poder — afirmou.
Sobre a manifestação de Aras em relação a uma possível contestação de Bolsonaro ao resultado das urnas, o Planalto ainda não se pronunciou.