Aprovação do governo Lula sofre queda entre eleitores, constata pesquisa

Arquivado em: Política, Últimas Notícias
Publicado quarta-feira, 25 de outubro de 2023 as 19:59, por: CdB

O índice, no entanto, caiu 6 pontos percentuais em relação à última pesquisa, realizada e publicada em agosto. Na ocasião, o petista teve seu trabalho aprovado por 60% dos entrevistados. Ainda assim, a aprovação continua acima dos 50%, como esteve desde o início do governo.  

Por Redação – de São Paulo

A administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda é bem avaliada por 54% dos eleitores, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira. O instituto realizou 2 mil entrevistas presenciais, com brasileiros de 16 anos ou mais, em todos os Estados, entre os dias 19 e 22 de outubro.

Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é alvo de ataques sistemáticos da mídia conservadora

O índice, no entanto, caiu 6 pontos percentuais em relação à última pesquisa, realizada e publicada em agosto. Na ocasião, o petista teve seu trabalho aprovado por 60% dos entrevistados. Ainda assim, a aprovação continua acima dos 50%, como esteve desde o início do governo.

Segundo o professor Felipe Nunes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor da Quaest, o cenário desenhado pela pesquisa de outubro é parecido com o de abril, “quando o governo ainda não havia conseguido avançar nas pautas econômicas”.

 

Economia

“A queda na aprovação identificada pela pesquisa deste mês não está concentrada em nenhum segmento. Pelo contrário, ela se deu de forma generalizada, em todas as regiões e em quase todos os estratos sociais”, analisou em seu perfil no X, antigo Twitter.

A pesquisa desta quarta-feira também mostrou que 42% dos entrevistados desaprovam o trabalho de Lula. Em agosto, esse índice era de 35%. Isso significa um aumento de sete pontos percentuais. Entre aqueles que não souberam analisar ou não responderam são 4%. Esse índice era de 5% em agosto.

Nunes afirma, ainda, que o crescimento da desaprovação está associado à percepção de que a economia piorou: de 23% para 32%. Tal sensação, por sua vez, se deve à compreensão de que as contas de água, luz e telefone e o preço dos alimentos e dos combustíveis subiram no último mês.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *