Apesar da ligação com Bolsonaro, Albuquerque ainda influi no governo

Arquivado em: Política, Últimas Notícias
Publicado segunda-feira, 6 de março de 2023 as 15:00, por: CdB

Um ex-assessor de Albuquerque trouxe na mala o suposto “presente” da Arábia Saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, após viagem ao Oriente Médio com a comitiva do governo Jair Bolsonaro, em outubro de 2021.

Por Redação – de Brasília

Mesmo após ter seu envolvimento exposto no escândalo das joias sauditas avaliadas em R$ 16,5 milhões, que o governo Bolsonaro tentou trazer escondidas ao Brasil, o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque é ainda seria uma espécie de “eminência parda” da pasta, hoje administrada por Alexandre Silveira (PSD), conforme apurou o diário conservador carioca ‘O Globo’, nesta segunda-feira.

Alexandre Silveira
O ministro Alexandre Silveira mantém contato frequente com o ex-ministro Bento Albuquerque

Um ex-assessor de Albuquerque trouxe na mala o suposto “presente” da Arábia Saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, após viagem ao Oriente Médio com a comitiva do governo Jair Bolsonaro, em outubro de 2021. O então ministro, por sua vez, teria trazido um segundo pacote, com outros objetivos valiosos, supostamente destinados ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Curtida

Depois de a Receita Federal reter as joias no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, foi Albuquerque quem foi até à área da alfândega e tentou usar o cargo para liberar os diamantes. Apesar de ter deixado o governo, Albuquerque ainda atua no Ministério de Minas e Energia. Ele tem canal direto com Alexandre Silveira – atual titular da pasta – e chegou a indicar alguns antigos subordinados para a equipe do novo ministro, como Bruno Eustáquio e Marisete Pereira.

Tão logo assumiu a pasta, Silveira tentou nomear Eustáquio para ser o secretário-executivo. O nome, porém, foi vetado pela Casa Civil, que encontrou uma curtida sua na postagem de um vídeo em que o ex-ministro da Infraestrutura Marcelo Sampaio cantava um jingle de campanha de Bolsonaro.

“O resultado é que o ministério está até hoje sem secretário-executivo”, resume o diário.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *