Forças afegãs, com o apoio de soldados e helicópteros norte-americanos, atacaram cerca de 50 supostos membros do Taliban perto da fronteira com o Paquistão nesta segunda-feira. Segundo as Forças Armadas dos Estados Unidos, os militantes sofreram “pesadas baixas”.
Essa foi uma das maiores batalhas nos últimos meses entre soldados afegãos, aliados dos norte-americanos, e militantes islâmicos contrários ao governo do país. Ao menos dois soldados do Afeganistão e dois supostos membros do Taliban foram mortos, afirmou um comandante regional.
Em um outro incidente, um soldado foi morto na noite deste domingo quando supostos militantes do Taliban abriram fogo contra um carro que era usado para registrar eleitores, na Província de Helmand (sul do país), disseram autoridades. O Taliban promete impedir a realização de eleições no país.
O combate travado ao sul de Khost, a poucos quilômetros da fronteira paquistanesa, começou às 2h (19h30 deste domingo em Brasília) e estendeu-se por várias horas. “Um bombardeiro B-1, dois aviões A-10 Thunderbolt II e quatro helicópteros AH-1 Cobra deram apoio aéreo”, disse o major norte-americano Rick Peat, respondendo a perguntas sobre o combate por email. “Os militantes retrocederam em pânico e foram perseguidos pelas aeronaves”, afirmou.
Cerca de quatro horas depois, forças afegãs, com o apoio dos aviões antitanque A-10, entraram em choque novamente com 50 militantes. “Mais uma vez, os militantes retrocederam depois de terem sofrido pesadas baixas”, afirmou Peat. “Um soldado da Força da Província de Khost morreu e três ficaram feridos nesse segundo combate”.
No entanto, o general Khialbaz Sherzai, comandante da 25a Divisão do Exército do Afeganistão, disse à Reuters que dois soldados afegãos tinham sido mortos e dois tinham sido feridos. O general afirmou ainda que dois militantes também tinham morrido e um tinha sido capturado.