Adesão à greve do INSS no Rio aumenta no último dia de paralisação

Os funcionários do INSS do Rio de Janeiro aumentaram a adesão à greve no segundo dia de paralisações. Na capital, 58% das agências da Previdência Social estiveram fechadas, índice que foi menor no interior, 12%, de acordo com balanço feito pela Superintendência do INSS no Rio.

O prédio da Gerência Centro da Previdência Social, na rua Pedro Lessa permaneceu fechado pelo segundo dia, sem que os segurados tivessem condições de realizar perícia médica. As pessoas com perícia marcada terão de voltar às agências para remarcar o exame. Os grevistas fizeram piquete na entrada da Gerência, com a finalidade de paralisar o atendimento. Em Niterói, na Região Metropolitana, as três agências aderiram ao movimento, ficando fechadas durante os dois dias de greve.

Na área de saúde, a adesão dos servidores foi de 90%. A maioria dos hospitais estaduais atendeu apenas aos casos de emergência.

O diretor da Federação Nacional dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Fenasp), Júlio Tavares, disse que na próxima quarta-feira, dia 20, os servidores da área de saúde realizam assembléia às 17 horas, na sede do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) para avaliar o movimento. No dia 23, os dirigentes da Fenasp participam da plenária nacional, em Brasília, onde poderão decidir por uma greve por tempo indeterminado, na primeira quinzena de maio.

Os funcionários da Previdência Social participam da plenária nacional, em Brasília, com as demais categorias e no dia 26, fazem uma assembléia, no Rio, em local a ser definido, para avaliar o movimento.