Até agora, 16 Estados já têm manifestações programadas. Bolsonaro afirmou que comparecerá às manifestações em Brasília e em São Paulo, onde deverá haver maior afluência de seguidores, com diversas caravanas programadas para as duas cidades.
Por Redação – de São Paulo
Os atos golpistas marcados para o próximo dia 7 de Setembro contará, além de policiais militares – da reserva e da ativa, com grupos ligados a organizações neonazistas, evangélicos, ruralistas e caminhoneiros. A adesão acontece em meio aos ataques do chefe do Executivo a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), colocando em dúvida o resultado e a realização das eleições.
Até agora, 16 Estados já têm manifestações programadas. Bolsonaro afirmou que comparecerá às manifestações em Brasília e em São Paulo, onde deverá haver maior afluência de seguidores, com diversas caravanas programadas para as duas cidades.
A pauta ideológica nos atos públicos é representada por movimentos como o Nas Ruas e lideranças evangélicas, como o pastor Silas Malafaia. As questões ligadas ao fascismo, no entanto, precisarão dividir espaço com reivindicações mais objetivas, como o pedido de diminuição do preço do diesel por parte dos caminhoneiros.
Retórica
Além da defesa do presidente, organizadores dizem que irão propagar ideias que compõem o ideário bolsonarista – inclusive temas já superados pelo Congresso, mas que continuam na retórica dos apoiadores, a exemplo do chamado ‘voto impresso’.
O impedimento de ministros do Supremo também é citado no âmbito do que chamam de “saneamento das instituições” em um áudio que circula no WhatsApp. Observa-se, contudo, uma estratégia de martelar a palavra “liberdade” como a principal motivadora das manifestações.
Hoje 9 de Agosto de 2021, EU defino esse movimento: ” Intentona Bolsonarista”.