Todos os cinco bebês que nasceram de mães infectadas com covid-19 durante um estudo realizado em Cingapura têm anticorpos contra o vírus, mas os pesquisadores disseram que ainda não está claro qual nível de proteção isto pode oferecer.
Por Redação, com Reuters – de Cingapura/Londres
Todos os cinco bebês que nasceram de mães infectadas com covid-19 durante um estudo realizado em Cingapura têm anticorpos contra o vírus, mas os pesquisadores disseram que ainda não está claro qual nível de proteção isto pode oferecer.
As conclusões de um estudo com 16 gestantes divulgado nesta sexta-feira também revelaram que a maioria estava ligeiramente infectada e que reações mais sérias ocorreram em mulheres mais velhas com um índice de massa corporal elevado, uma tendência que se espelha na população em geral geral.
O número de anticorpos dos bebês variou
As cinco que haviam dado à luz à altura da publicação do estudo tinham anticorpos, de acordo com a Rede de Pesquisa de Obstetrícia e Ginecologia de Cingapura.
O número de anticorpos dos bebês variou, e foi mais alto entre aqueles cujas mães haviam sido infectadas mais perto do momento do parto, disseram os pesquisadores. É necessário um monitoramento adicional para se determinar se os anticorpos diminuirão à medida que bebês crescem, acrescentaram.
Oxford diz que vacina tem boa reação imunológica
A candidata a vacina contra covid-19 da Oxford tem uma reação imunológica melhor quando um regime de duas doses inteiras é usado, ao invés de uma dose inteira seguida por uma meia dose de reforço, disse a universidade na quinta-feira.
A candidata a vacina, que foi licenciada à AstraZeneca, publicou resultados provisórios de testes de estágio avançado que mostraram uma eficácia maior quando meia dose é seguida por uma dose inteira na comparação com um regime completo de duas doses, embora seja preciso mais trabalho para afirmar o resultado.
Os detalhes dos testes clínicos de estágio inicial e intermediário (fases I e II) divulgados nesta quinta-feira não fizeram referência ao regime de meia dose/dose inteira, o que a Oxford disse “não ter sido planejado”, mas aprovado pelas agências reguladoras.
A universidade disse que explorou dois regimes de dosagem em teste de estágio inicial, um regime de dose inteira/dose inteira e um regime de dose inteira/meia dose, investigados como uma estratégia possível de “comedimento de doses”.
“Mostrou-se que as duas doses de reforço da vacina induzem reações de anticorpos mais intensas do que uma única dose, e a dose padrão/dose padrão induz a melhor reação”, disse a universidade em um comunicado.
A vacina “estimula funções amplas de anticorpos e células T”, disse a Oxford depois de publicar dados adicionais dos testes das fases I e II.