Os rebeldes envolvidos na ofensiva incluem facções que lutam sob a bandeira do Exército Sírio Livre, que receberam armas através da Turquia
Por Redação, com Reuters – de Amã/Beirute:
Rebeldes sírios se aproximaram nesta terça-feira de uma cidade perto da fronteira turca ocupada pelo Estado Islâmico depois de tomarem várias aldeias das mãos do grupo militante na área, disseram os rebeldes e o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Os rebeldes envolvidos na ofensiva incluem facções que lutam sob a bandeira do Exército Sírio Livre, que receberam armas através da Turquia. Eles estão avançando em direção à cidade de Al-Rai, controlada pelo Estado Islâmico.
Um avanço firme dos rebeldes perto da fronteira com a Turquia iria corroer a última posição do Estado Islâmico em uma área identificada pelos Estados Unidos como uma prioridade na luta contra o grupo.
Rebeldes que anteriormente enfrentaram dificuldades para obter ganhos firmes contra o Estado Islâmico na área mobilizaram vários milhares de combatentes para o novo ataque, disseram fontes rebeldes. Uma aliança de grupos rebeldes formada para a ofensiva inclui os grupos Sultan Murad, apoiado pela Turquia, e Faylaq al Sham.
– As batalhas continuam… fomos capazes de libertar várias aldeias muito rapidamente a partir das mãos do Daesh e se Deus quiser vamos limpar o norte de Aleppo – disse Abu Yasser, um comandante do grupo Failaq al Sham, à agência inglesa de notícias Reuters, fazendo referência a um acrônimo do Estado Islâmico.
O Observatório disse que os grupos rebeldes tinham tomado pelo menos 16 aldeias em uma área que era controlada pelo Estado Islâmico por quase dois anos.
Execução
O Estado Islâmico matou 15 de seus próprios membros na maior execução de integrantes das forças de segurança do grupo registrada até agora na Síria, disse o Observatório Sírio para os Direitos Humanos no último domingo.
As execuções acontecem após a prisão de 35 membros do grupo em Raqqa, no sábado, de acordo com o observatório, que tem sede na Grã-Bretanha e monitora o conflito que já dura cinco anos na Síria com fontes no terreno.
A execução dos membros do grupo tem relação com o assassinato de Abu Hija al-Tunisi, uma figura de primeiro escalão do Estado Islâmico, que morreu na quarta-feira em um ataque aéreo, disse o observatório.
À Reuters não conseguiu verificar essa informação de forma independente.