O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou na sexta-feira que, nos dois primeiros meses do ano, houve aumento de 139% nos casos notificados de dengue, comparados aos do mesmo período do ano passado. Foram 174,67 mil registros em janeiro e fevereiro de 2015, ante 73,13 mil no ano passado. Os números foram divulgados em um evento no qual estavam reunidos mais de 600 gerentes e diretores clínicos responsáveis pelas Unidades Básicas de Saúde do município de São Paulo.
Segundo o ministério, os números preliminares de óbitos, casos graves, além da nova denominação dengue com sinais de alarme caíram 28% e somaram 555 casos. No ano passado, foram 771.
Entre janeiro e fevereiro, a redução foi 17,2% nos casos graves, caindo de 93, em 2014, para 77, em 2015. A queda nas mortes foi 37% (62, em 2014, para 39, nos dois primeiros meses de 2015).
O ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões aos estados e municípios para melhorar o combate aos mosquitos transmissores da dengue e do chikungunya. Deste total, R$ 121,8 milhões foram destinados às secretarias municipais de saúde e R$ 28,2 milhões para as secretarias estaduais.
Morte
A primeira morte por dengue na capital paulista foi confirmada na sexta-feira pelo Instituto Adolfo Lutz, da rede estadual de saúde. A vítima era uma idosa, com aproximadamente 80 anos, moradora da Freguesia do Ó, zona norte da cidade, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado.
A prefeitura divulgou o último balanço sobre a situação da dengue na cidade no dia 26 de fevereiro. No período de 4 de janeiro até 14 de fevereiro, 2.708 casos foram notificados e 563 foram confirmados autóctones (contraídos no município).
No estado, os dados são referentes aos meses de janeiro e fevereiro e mostram 38.714 casos de dengue e 32 mortes, incluindo a da idosa, confirmada hoje na capital.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou hoje que, nos dois primeiros meses do ano, houve aumento de 139% nos casos notificados de dengue no país, em relação ao mesmo período do ano passado. Em janeiro e fevereiro de 2015, foram 174,67 mil registros, contra 73,13 mil no primeiro bimestre de 2014.